Em 1995, Massimo Bottura abriu a Osteria Francescana no centro histórico de Modena, onde pôde livremente mesclar sua abordagem criativa da culinária italiana com arte e design contemporâneos de vanguarda, trazendo uma estética moderna à junção entre tradição e inovação. Outra experiência formativa — desta vez sob a tutela de Ferran Adrià — incentivou Bottura a continuar expandindo os limites de sua culinária. Nos últimos 10 anos, Bottura tem trabalhado precisamente nisso, criando pratos como “Cinco Idades do Parmigiano Reggiano em diferentes texturas e temperaturas”, que demonstram sua maturidade como inovador, além de seu profundo respeito pelos ingredientes.

Três estrelas Michelin e a primeira colocação na lista dos 50 Melhores Restaurantes do Mundo da San Pellegrino provam que as explorações de Bottura são mais do que bem-sucedidas; elas são inspiradoras. Como tantos chefs de vanguarda, Bottura cozinha para convidar e evocar a contemplação da história, do território e do sabor. E nos palcos de conferências gastronômicas ao redor do mundo, Bottura compartilha livremente seu processo criativo em demonstrações, palestras e filmes, como Chef’s Table na Netflix e o conceitual “We Are the Revolution,” uma exploração narrativa do “som original” através da arte e da música.